26 de agosto de 2008

Woo hoo! (letting go)

Adoro-te.

Por seres quem és, por me fazeres feliz, por sorrires quando falo para ti e te digo simples palavras ao ouvido, por me considerares parte da tua família.
Como uma vez uma amiga minha disse:

"Love you for what you are, but above all for what you're not."

Fazes-me sentir calmo, confiante, e acima de tudo amado.

E isso é priceless.

Sei que tens muitos receios, que te resguardas bastante. Também eu os tenho. Mas como falámos este fim-de-semana, com o tempo vamos libertando, saindo do nosso ponto de abrigo e vamos ver o Sol juntos, de mãos dadas.

Tempo.
Paciência.
Compreensão.
Respeito.
Amor.
Muito amor.

Elementos cruciais para uma relação.


E temos o queijo, a faca e o apetite nas mãos. Vamos saborear o mais possível o que de belo estamos a construir.


Adoro-te muito Becca *

4 de agosto de 2008

Amor | Ódio? Incertezas. (de quem não comunica...)

"Quando se fica apanhado por uma pessoa, arranja-se sempre maneira de acreditar que é a pessoa certa para nós. Nem é preciso uma boa razão. Pode ser por tirar fotografias ao céu nocturno. Mas, a longo prazo, é o género de hábito idiota e irritante que pode causar separação. Mas no enlevo da paixão, é o que andámos sempre à procura todos estes anos."




Como Raúl Solnado dizia nas suas crónicas:

"São namorados e o rapaz diz para a sua amada:
- O meu amorzinho não vai pisar a poça que eu não deixo! Vá, um, dois e up, ho........ já passou....!
Casam-se e ele diz:
- Já pôs a pata na poça, rai's a partam...!"

Mas, como eu costumo dizer, isto acontece porque as pessoas não comunicam, não falam dos problemas, não se expressam. Então surge a altura em que tudo o que o parceiro faz, enerva. Não por causa daquilo em especial, ou até mesmo de algo o mais simples possível, mas sim por acontecimentos anteriores...
E cria-se a conhecida tempestade em copo de água.

A conversar é que as pessoas se entendem.
É que continuam apaixonados.
É que ultrapassam as dificuldades.
É que se mantém unidos.

É assim que eu irei fazer.
Porque quero continuar apaixonado.
Porque quero ultrapassar as minhas dificuldades e ajudar nas dificuldades de quem está ao meu lado.
Porque quero que quando alguém cai, eu esteja pronto para amparar a queda. Ou ainda melhor, para a impedir.
Porque quero estar unido.
Porque quero dar as mãos quando nos juntamos.
Porque quero acordar todos os dias e olhar para o lado e ver estampado um sorriso de alegria no meu rosto. Assim como na pessoa que está ao meu lado.
Porque te quero.

Just let go...I'm here. I will hold you...




Words like violence
Break the silence
Come crashing in
Into my little world
Painful to me
Pierce right through me
Can't you understand
Oh my little girl?

All I ever wanted
All I ever needed
Is here in my arms
Words are very unnecessary
They can only do harm




Beijo sweetie*


Miguel Rocha

2 de agosto de 2008

Parallel Universe

Finalmente

Sim, finalmente. Custou, mas foi. Após uma época sorumbática, melancólica e desmoralizante, finalmente vejo luz. Encontrei felicidade.

Melhor ainda: paz de espírito.
Para quem já viu o filme A Praia (The Beach, com Leonardo DiCaprio), encontrei uma "praia" como aquela.
Passo a explicar:

Descobri um local que transmite a "boa vibe" existente no filme. Ok, não possui praia, nem sequer areia. Nem vista para o mar tem. Tem uma bio-piscina e muita vegetação. Mas é o espaço em si. É uma quinta com um terreno enorme, localizado entre montanhas. Os donos possuem a quinta há 17 longos anos. São uma família de vegetarianos (veggies, não vegans) e também são pessoas que se preocupam com o meio-ambiente. É um local onde semanalmente se realizam workshops, se fazem pequenas actividades, assim como encontros anuais de ambientalistas.
Ok, vocês sabem que eu cá gosto de carne (estou a falar neste caso de comida, nada de mentes distorcidas). E não sou assim pessoa de fazer reciclagem, ou algo que se pareça com defesa do meio-ambiente. Mas é engraçado que aquele local muda-nos. Mesmo alguém que não seja ambientalista, entra naquela quinta e sente-se outra pessoa. Não que o faça com vergonha (ou por parecer mal estar ali e não ajudar e/ou ter espírito ambientalista), mas sim porque se sente bem em fazê-lo. Por iniciativa própria. Quer ajudar, quer fazer parte da "comunidade". É como as pessoas que não se consideram religiosas mas quando vão a Fátima sentem-se mais aliviadas, mais receptivas, percebem?
Não são auto-suficientes. Mais ou menos.
Sendo vegetarianos, cultivam a maior parte dos seus vegetais. Não deixam de ir fazer compras ao Continente e de comer derivados.
É engraçado que quem olhar para eles (os donos), numa primeira vista não deve dar cinco tostões por eles. Infelizmente as pessoas continuam a estereotipar. Olham para eles e são capazes de os rotular como uns hippies nómadas ingleses. Não, nada disso.
São uma família incrível.
Detentores da tal quinta e de um trio de meninas, todos eles fazem tarefas diárias na quinta. Afinal de contas, tomar conta de um terreno com tanto metro quadrado não é pêra doce...
Gosto muito de lá ir, sinto-me em casa. Aliás, fico contente por me tratarem como se eu fosse da família. Muito contente mesmo...

Darei mais notícias em breve (hopefully...)


Miguel Rocha


PS: Um beijinho especial para ti, sweetie. *
Obrigado por tudo.