25 de julho de 2010

Music

Adoro música.
Sou louco por música.
Vivo com música. Não vivo da música, mas admito que gostaria de o fazer um dia. Ou talvez não, talvez isso faça com que a estime menos.

Descobri hoje (ou pelo menos cheguei a essa conclusão) que tenho um dom. Sim, provavelmente estarei a vangloriar-me um pouco mas também sabe bem falarmos assim de nós próprios:

Ouvi hoje uma música que não ouvia desde os meus 7 a 8 anos de idade, não me recordo muito bem. Fiquei admirado como me lembrava de todos os sons da música. Nunca tive muito ouvido para as lyrics mas antes para os sons, os acordes, as percussões, quebras e hi-hats.

Gosto de me considerar musicalmente eclético.
Tenho uma panóplia de músicas alojadas na minha mente que tão cedo não sairão de dentro dela. Juntando a essa capacidade, como muitos de vocês já sabem, eu faço colecção de videoclips. Acho que consegui perceber hoje (modo epifania ON) o porquê de fazer tal colecção. Para mim, ouvir uma música é fazer uma viagem.
Seguir, compreender e analisar todos os componentes que a constituem. Todos os elementos de uma música, quando em sincronia se embrenham, criam algo de fantástico. Tornam um pequeno ruído numa fabulosa melodia. E essa viagem fica guardada na nossa mente, nos nossos ouvidos, nos nossos corpos que dançaram ao seu som. E, tal como numa viagem real, nós também queremos ter um souvenir. Então o que é que se faz numa viagem real, quando ouvimos um som, vemos uma paisagem lindíssima ou sentimos uma brisa de ar fresca mas confotante?
Ou se compra um pequeno objecto de adorno ou se tiram fotografias. Com que fundamento?
Como a Kodak diz, "para mais tarde recordar...".
Pois muito bem, para mim o videoclip é a fotografia da música. É a desculpa para mais tarde podermos recordar visualmente o impacto que aquela música teve. É podermos ter algo a que nos possamos agarrar quando nos lembramos daquele sentimento de nostalgia ao ouvir aquele acorde.

Ainda me lembro no meu tempo de teenager que a moda era rotular tudo o que se ouvia de música electrónica com a palavra techno.
Hoje em dia, a palavra a utilizar é house.
E, à falta de explicações, não conseguia perceber o porquê de toda a gente gostar de ouvir o "catapum catapum" da altura. Para mim era barulho, não havia nada de belo ali. Até que um dia um estimado amigo me disse:

- Ouve. Escuta a música. Repara neste pequeno som que entrou agora. Viste como está sincronizado com o anterior? Olha agora como se alterou ligeiramente e alterou toda a composição da música.

Só agora é que reparei que ele não me ensinou a apreciar música. O que ele fez foi despertar algo que em mim tinha ficado adormecido, talvez por eu andar perdido (isto foi nos anos 90, tem alguma lógica). Despertou em mim a minha capacidade de conseguir ouvir e memorizar todos os pequenos sons existentes numa música.
Sou um Jean Baptiste-Grenouille musical, digamos assim.
E gosto da sensação. Por vezes sinto-me deslocado da sociedade onde vivo por tal motivo mas também é algo que me leva a querer mostrar mais, a tentar despertar o mesmo dom que alguém possa ter adormecido no seu corpo.






Se tiverem curiosidade, coloquem uns headphones.
Fechem os olhos e ouçam todos os sons que compõem esta música fantástica.
Desde as pequenas alterações e quebras na percussão, ritmadas com os acordes da guitarra, as entradas pujantes do órgão, assim como as vozes com um timbre único.
Fenomenal.


Cumprimentos,


Miguel Rocha




19 de julho de 2010

That's want I want...!

Since it's being harder and harder to find a girl nowadays, all I want is this:






Is it too much to ask...?
PS: Over eighteen, please!

Thank yó!


Miguel Rocha





5 de julho de 2010

The story of my life.

And I'm sick of it.
Enough.
No more.

There will be a day when we shall conquer again. Just don't know when does that day arrives
Until then, I'm on my own.


But I feel like it, though.


Miguel Rocha