19 de janeiro de 2009

The Weather Man

Adorei.
Adorei, adorei, adorei.

À medida que o tempo passa, sinto-me cada vez mais apaixonado por ti. Passámos outro fim-de-semana maravilhoso. Pela primeira vez estivémos juntos no dia do nosso aniversário. Celebrámos 5 meses. É muito? Nem por isso. Mas se pensarmos que passou quase meio ano, aí sim, já é muito...

Desde o irmos passear, ao irmos ver o filme (que por sinal é muito bom), desde a surpresa que te fiz ao irmos jantar a um restaurante vegetariano (espero que tenhas apreciado! O tofu não era mau, para alguém não-vegetariano) e depois irmos sair um pouco à noite. Não reparaste, mas os meus olhos não aguentaram e começaram a lacrimejar, na parte final do filme. Foi por causa da catharsis do filme, de toda a emoção, de andar a passar por tudo. Mas sorrio. No fim vejo que te tenho a ti. No dia seguinte, foi quase uma espécie de pequeno-almoço na cama (eu disse uma espécie). Até o paseio pelas lojas para escolher a vestimenta para o baile de finalistas foi...interessante. Lá estou a ver que vou ter que ir engravatado e dançar a lambada com a tua mãe! Eh eh eh

Deixei-te na estação e virei costas. Mas não aguentei; olhei para trás e vi-te a partir. Magoa tanto quando a luz que me ilumina desvanece... Mas eu aguento... Porque sei que brevemente a irei ver de novo. E uma vez mais para me iluminar o caminho, com tal brilho, amor e doçura que não tenho palavras nem batimentos cardíacos para descrever a emoção.

Estou contigo e estou no Paraíso. Deixo de te ver e sinto-me no Purgatório. Preso, sem saber o que fazer. Just like the Weather Man. Aos poucos e poucos vou sorrindo, mas sempre com uma mágoa tão grande que apenas me esqueço dela quando me abraças, me beijas e dizes I love you.

És fantástica.
Tudo o que fazes por mim, todo o apoio que me dás, todo o amor que partilhas comigo. Não me sentia assim há muito tempo, muito tempo mesmo...

Posso fazer uma confissão a todos vós?

She's the one. Consigo senti-lo.

E não quero deixar de o sentir.

Amo-te muito mais que o que tu imaginas.

Fiquemo-nos por aqui? Fiquemos pois. Mas apenas em texto. O sentimento perdura...

Só espero que algumas dores atenuem ou que sejam esmagadas pelo teu amor.
Menos milkshakes, mais kisses.

11 de janeiro de 2009

The Pursuit of Happyness ('cause Last Night a DJ Saved My Life)

E pronto.
Mais um fim-de-semana.
Devo dizer que este foi um especialmente fantástico. Apesar de ser "da casa", ontem senti-me como se não fosse "da casa" mas sim "mobília da casa". Para mim foi uma alegria enorme poder presenciar a celebração do aniversário da tua mãe. Foi fantástico como perante todas aquelas pessoas eu estava ali, liberto, confiante, juntando-me ao clã, a divertir-me imenso. Senti-me um Moore, como se já fosse parte da dita mobília da casa. Senti-me livre. Senti-me não teu, mas vosso.
Like it's been a long relationship. Algo mais profundo, mais enraizado, mais estável.

Foi para mim uma sensação fabulosa. Estar ali, comunicar com as pessoas, e todos considerarem-me parte da família. Não digo isto em relação ao comportamento dos teus pais mas sim em relação a toda a gente. Não sou o namorado da Becca mas sim o Miguel. É uma grande diferença. Uma espécie de emancipação no decorrer da relação.

Pouco mais tenho para dizer. As palavras parecem ser sempre tão vagas para o que verdadeiramente sentimos. Tenho muito orgulho em ti e em nós. No que construímos, no que temos andado a construir, a revelar e a desenvolver cada vez mais, sempre com um enorme optimismo.

Um outro passo importante será no fim-de-semana que vem. Mal posso esperar que aconteça!

And to you Caryn, I do hope you had a wonderful day and had loads of fun.

And happy birthday once again!




No Caryn, thank YOU.

4 de janeiro de 2009

Finalmente

Ontem fui beber café com uma amiga minha. Amiga do tempo de escola, secundário. Em muito pouco tempo desenvolvemos uma amizade fantástica, provavelmente influenciada pelo apoio que eu lhe dava relativamente a um namoro que teve. Namoro esse que eu vivi intensivamente, que apoiei, assisti do início ao(s) fim(ns). Devastou-me muito. Não mais que o que a devastou, mas deixou-me por terra. Talvez nunca to tenha dito, mas por causa da confiança que lhe entreguei, sentia que quando ele era injusto contigo também o estava a ser para comigo. Durante muito tempo tentei superar essa dor que sentia, e tentar aliviar-te também. Quase que nos separámos por causa dele, e isso foi até hoje um dos momentos mais assustadores da minha vida. Na verdade, devido a outras situações, perdemos o contacto. Foi desvanecendo até que um dia passou a não existir. Os nossos caminhos seguiram rumos diferentes e isso fez com que o contacto estivesse incontactável.

Depois, aos poucos e poucos, voltámos a falar. E, como que por magia, estes anos em que estivémos afastados desapareceram. A amizade voltou sem que houvesse rancores ou pontas soltas. Tínhamos saudades um do outro. Mas o fantasma ainda continuava.

Até ontem. Ontem tudo mudou. Eu adorei ver o teu sorriso ao contares-me a grande novidade.

Amanhã vais para bem longe, mas de cabeça limpa. Pelo menos desse fantasma. Chega. Acabou. Nunca mais. E fico tão contente quanto tu por isso ter acontecido.
E deixa-me dizer que tenho muito orgulho em ti: no que te tornaste, no que te andas a tornar, no que conseguiste vencer. Irás ser feliz, muito mais depressa que o que tu pensas. E este tempo "fora" apenas vai acelerar essa felicidade.



"There's nothing better than a good friend, except a good friend with CHOCOLATE"

Venham mais tabletes, porque as saudades já apertam.

Adoro-te muito. Com ou sem chocolate.

Até breve minha amiga! *