11 de novembro de 2010

Never.

Minha nossa, nunca uma música fez tanto sentido nem nunca foi tão oportuna.




Pode ser?

Cumprimentos,


Miguel Rocha




1 de novembro de 2010

Chico

Hoje seguramente é um dos dias mais tristes da minha vida.
Desapareceu um elemento da minha família.

O Chico foi um cão como nunca vi na vida.
Foi o único cão que vi até hoje em que até as pessoas que tinham pavor de cães se chegavam a ele e ficavam apaixonadas pelo seu olhar, pelo seu jeito, pelo seu ar fofo.
Era uma ternura de animal. Era o meu Chiquinho doce.

Custou muito saber que tinhas que partir, mas não era humano continuar a deixar-te sofrer. Não o merecias, nem pensar.
As palavras são tão poucas para descrever a mágoa que cai sobre mim neste momento e ao mesmo tempo a felicidade em ter tido um companheiro como ele. Foi mesmo um companheiro.
Quantas vezes chorei com ele, agarrado que nem um perdido enquanto que ele apenas se deixava estar quieto ou então dava-me beijos a tentar consolar-me; quantas vezes ralhei com ele por se ter portado mal e ele com o rabo entre as pernas ou às vezes furioso por estar a ralhar mas no fim depressa fazíamos as pazes.
Até tinhas por vezes direito a prendas de Natal. Ou era uma coleira, ou um brinquedo qualquer. Mas adoravas sempre.

Era impossível não amar aquele cão.
Impossível.
E impossível é ficar indiferente à perda de um familiar.


Serás sempre o meu Chiquinho cão.

Meu Deus, o que foi fazer sem ti?
Não te esqueças de nós; seguramente ninguém se vai esquecer de ti.


Obrigado por teres estado sempre do nosso lado durante estes maravilhosos 18 anos.
Mesmo que muitas dessas vezes tenham sido a dormir, verbo esse que conhecias bem.
Ainda nem um dia passou e já tenho saudades tuas.















[16/08/1992 - 31/10/2010]


Amo-te Chico. Muito.


Miguel