24 de junho de 2010

Daqui não saio. Daqui ninguém me tira.

Exactamente. É como tu estás a ler.
Porque tu o mereces, porque eu quero que isto continue, que voltemos a ser o que éramos.
Porque tenho saudades tuas.
Porque és das poucas pessoas por quem vale a pena esperar (e sabes bem como eu sou em relação a horários).

Porque tenho uma devoção enorme por ti e, por mais que te custe a acreditar, estou aqui ao teu lado, for better or worse.

Volta.

Amo-te.




Cumprimentos e votos de um até breve,



Miguel Rocha



21 de junho de 2010

Facada atrás de facada, atrás de facada, atrás de facada...

O meu problema é ser bom demais. É só o que vos digo.

Acontece-me cada uma, que acaba por se tornar em muitas. Até lhes perco a conta...
Mas a cabeça fica cada vez mais negra e a parede a ficar com mossa.

Mas, como dizia a Gloria Gaynor, I will survive.




Já sou quem tu queres que eu seja,
Tenho emprego e uma vida normal.
Mas quando acordo e não sei
Quem eu sou, quem me tornei
Eu começo a bater mal.
O teu bem faz-me tão mal!

Já me enquadro na tua estrutura.
Não ofendo a tua moral.
Mas quando me impões o meu bem
Eu ainda sinto aquém.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!

Sei que esperas que não desiluda,
Que por bem siga o teu ideal.
Mas não quero seguir ninguém
Por mais que me queiras bem.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!

Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale
Mesmo que me faças mal.
Do avesso eu te direi:
O teu mal faz-me tão bem!



Xeque-mate.


Cumprimentos,


Miguel Rocha

4 de junho de 2010

Adeus...

Adeus...

Como esta palavra me custou tanto dizer hoje. Nunca pensei que isto pudesse acontecer, assim como outras pessoas ainda têm dificuldade em acreditar.
Custa-me acreditar que nos deixaste. Magoou-me imenso ver-te ir, especialmente por ter estado contigo no dia anterior e, enquanto falavas, eu, na minha mente, apenas pensava:

"Gosto mesmo deste gajo. É mesmo um curtido."

Tenho que dar razão ao meu irmão quando este disse que foi das cerimónias mais bonitas que assistiu. Afinal de contas, correu como querias.

É com grande pesar que digo pela última vez adeus, nunca me esquecendo das últimas palavras que me disseste, na tua maneira única, original e carinhosa, mesmo ao teu estilo:

"Vai 'p'ro caralho, não vos quero aturar mais, foda-se! Vou 'pra casa 'ca minha Maria 'tá a passar a ferro. A tua mãe está boa? Então manda beijos lá em casa. Xau, 'pá!".

E é mesmo assim que me quero recordar de ti para sempre.

És único, e toda a gente te adorava por isso.


Descansa em paz, oh jeitoso.





Miguel Rocha