2 de agosto de 2008

Parallel Universe

Finalmente

Sim, finalmente. Custou, mas foi. Após uma época sorumbática, melancólica e desmoralizante, finalmente vejo luz. Encontrei felicidade.

Melhor ainda: paz de espírito.
Para quem já viu o filme A Praia (The Beach, com Leonardo DiCaprio), encontrei uma "praia" como aquela.
Passo a explicar:

Descobri um local que transmite a "boa vibe" existente no filme. Ok, não possui praia, nem sequer areia. Nem vista para o mar tem. Tem uma bio-piscina e muita vegetação. Mas é o espaço em si. É uma quinta com um terreno enorme, localizado entre montanhas. Os donos possuem a quinta há 17 longos anos. São uma família de vegetarianos (veggies, não vegans) e também são pessoas que se preocupam com o meio-ambiente. É um local onde semanalmente se realizam workshops, se fazem pequenas actividades, assim como encontros anuais de ambientalistas.
Ok, vocês sabem que eu cá gosto de carne (estou a falar neste caso de comida, nada de mentes distorcidas). E não sou assim pessoa de fazer reciclagem, ou algo que se pareça com defesa do meio-ambiente. Mas é engraçado que aquele local muda-nos. Mesmo alguém que não seja ambientalista, entra naquela quinta e sente-se outra pessoa. Não que o faça com vergonha (ou por parecer mal estar ali e não ajudar e/ou ter espírito ambientalista), mas sim porque se sente bem em fazê-lo. Por iniciativa própria. Quer ajudar, quer fazer parte da "comunidade". É como as pessoas que não se consideram religiosas mas quando vão a Fátima sentem-se mais aliviadas, mais receptivas, percebem?
Não são auto-suficientes. Mais ou menos.
Sendo vegetarianos, cultivam a maior parte dos seus vegetais. Não deixam de ir fazer compras ao Continente e de comer derivados.
É engraçado que quem olhar para eles (os donos), numa primeira vista não deve dar cinco tostões por eles. Infelizmente as pessoas continuam a estereotipar. Olham para eles e são capazes de os rotular como uns hippies nómadas ingleses. Não, nada disso.
São uma família incrível.
Detentores da tal quinta e de um trio de meninas, todos eles fazem tarefas diárias na quinta. Afinal de contas, tomar conta de um terreno com tanto metro quadrado não é pêra doce...
Gosto muito de lá ir, sinto-me em casa. Aliás, fico contente por me tratarem como se eu fosse da família. Muito contente mesmo...

Darei mais notícias em breve (hopefully...)


Miguel Rocha


PS: Um beijinho especial para ti, sweetie. *
Obrigado por tudo.

1 comentário:

  1. hmmmmmm concordo inteiramente com a descrição que fizeste da quinta cabeça-do-mato...... :p
    beijo, claudia (amiga da rebecca)
    desculpa ter-me mas não lhe disse o proposito da tua pergunta....... :(

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