30 de maio de 2010

Escolhas

Este fim-de-semana teve vários acontecimentos.
Mas apenas quero falar de um.

Saí à noite na passada sexta-feira para uma discoteca local, intitulada NB. Era Revival Night.
Apesar de ser uma noite semelhante, devo admitir que não tem o mesmo feeling que as Revival Night que referi num post antigo. Talvez por não serem as mesmas pessoas que as frequentavam, o espaço ser muito maior, e a música ser ligeiramente diferente. Podem ser várias as razões.
Mas não é desse acontecimento que quero falar hoje. É de um acontecimento dentro desse acontecimento.
Vi uma amiga minha. Não de longa data, mas cuja amizade assim assemelha.
A verdade é que já não estava com ela há muito tempo. E, como é hábito, falou-se numa pessoa que nos apresentou na altura, pessoa com quem já não falo por motivos passados.

"Ela fez uma grande asneira ao te ter perdido. Perdeu o homem da vida dela", disse a minha amiga.

Concordo.
Em tempos eu amei-a. Meu Deus, como eu a amei tanto... Foram anos de tortura por saber que nunca iria estar com ela da forma que desejava, mas mesmo assim não a conseguia esquecer. Entretanto a vida continua e apaixonei-me por outra pessoa.

Devo agradecer imenso o que ela fez por mim. Não sou hipócrita. Sei reconhecer as coisas. Mas há aspectos que não se podem ocultar nem perdoar.

Em tempos eu salvei-te a vida. Literalmente. Tentei salvar-te a vida de novo mas não o permitiste. Pedi-te para me fazeres uma promessa e quebraste-a. Isso eu não posso perdoar. Não o permito.
Se fiquei triste? Sim, sem dúvida. Fiquei devastado. Chorei bastante por te ter perdido mas, como disse anteriormente, a vida continua.

Em 2008 vi-te. Dia 8 de Junho. Estavas com um ar cadavérico. E nessa altura eu percebi que o que tínhamos desapareceu por completo. A nossa relação morreu naquele instante.
Nesta noite na Revival estive a conversar com a minha amiga e ela falou-me num tópico que eu tinha suspeitado quando te vi no tal dia 8. E ao que parece confirma-se.
São escolhas. Perdeste quicá o homem da tua vida assim como o sentido da própria vida.

São escolhas.

Mas eu não estou ao pé ti para te salvar. De novo. Escolheste.

Boa sorte.





Cumprimentos,


Miguel Rocha

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