Hoje em dia, há mais DJ's que as meninas que trabalham à noite como os texugos.É um facto. Qualquer um pode gravar um CD com o Top Ten da Rádio Cidade. Então que se faz? Vai-se para uma cabine, cobra-se uns três ou quatro finos ao dono do bar e vai-se para lá ser a animação da noite. E pronto. Umas Larockadas e umas Sinclaradas e está a andar. Sem falar que hoje em dia não é o House que os amantes- e connaiseurs- conhecem. Estou a falar de um House melódico, com muito Gospel, Soul e Funk. Ao estilo do grande e único Frankie Knuckles. Hoje em dia qualqer coisa é chamada de House.
Entã vão os cachopos todos juntos para a discoteca beber uns finos porque os pais pensam que eles foram dormir a casa uns dos outros. E claro, usam e abusam. Fazem basqueiro na rua, as miúdas andam com pouca roupa (no meu tempo não havia nada disto, infelizmente) e os putos a dar três passos e a tirar a gadelha da frente dos olhos. Já nem tanto, visto que a Morangada agora usa roupa e cortes de cabelo que em tempos era visto como um estilo marginal. Mas como agora eles usam, tasse bem.
Então o que é que eu faço? Andor e cagona e lona. Quem está mal muda-se, 'né verdade?
Eu reparei- e reflecti em demasia, para ser franco- bastante no que disse anteriormente quando no dia 27 de Setembro de 2007 fui aos anos de uma amiga minha. Ela fazia 18 anos.
Fomos jantar fora depois fomos beber um copo a um bar em Coimbra. O Procura-me (eternamente conhecido como o Tapas).
Acreditem que até me senti mal. Era só cachopada lá dentro e até cá fora.
Só via miúdos por todo o lado.
Lá dentro deviam estar cerca de 100 pessoas. Estava à pinha. Dessas 100 pessoas, eu diria que apenas 10 eram maiores de idade.
Chega.
Já não tenho paciência para isso. As discotecas não tocam a música que aprecio.
Os bares estão sempre cheios, com álcool por todo o lado.
Putos nem os posso ver à frente.
Então olha, pura e simplesmente não saio. Quando saio, é para locais calmos, com uma boa companhia e uns bons dedos de conversa.
Neste preciso momento, o chamado sair à noite- entenda-se chegar tarde a casa- apenas se aplica a dois locais:
Via Latina
Mondego Irish Pub
Com a vossa autorização (que não vale de muito HAHAHA) vou falar desses dois locais e o porquê de serem dos meus locais de eleição:
Via Latina
Comecei a namorar com uma rapariga chamada Mia a inícios de Maio de 2007. Saíamos muitas vezes e ela apresentou-me a irmã- a Sara. Consequentemente, esta apresentou-me o namorado dela, o Mário. Na altura, eu sabia que aquele pessoal era o "pessoal gótico" de Coimbra. Faziam parte do grupo a quem a plebe gostava de rotular. Inclusivé um amigo meu- penso que se pode dizer assim- de longa data, o Rui.
Gente porreira, de bons modos e com muita boa disposição. Só não cheguei a ir a nenhum sacrifício de cabras (talvez por estes nunca terem acontecido, não vos parece?).
Era engraçado eu estar no Cartola no meio daquela gente toda vestida de preto, a terem conversas sobre todo o tipo de assuntos e eu no meio a ouvir e a intervir na conversa. Muitas das vezes não sabia do que falavam, devido aos gostos musicais que lhes pertenciam e não a mim.
Mas gostava de estar com eles. Eram porreiros.
Entretanto a vida continua e o meu relacionamento com a Mia tinha terminado.
Por algum motivo (não me perguntem porquê) passado quase um ano eu comecei a ter contacto mais frequente tanto com a Sara como com o Mário. Não que eu tivesse deixado de falar com eles, apenas comecei a ter um contacto mais regular. Então, já a Mia namorava de novo com o meu Mike- não, não me fez confusao ela namorar com o meu melhor amigo- quando surgiu o convite para ir a uma Revival Night na Via. Eu lá fui. Com o Mike e com a Mia, lá entrámos.
Musiquinha dos anos 60, 70 e 80. E, sendo eu um grande adepto dessa época- mainly 80's- gostei bastante. Lá vi o Mário a tocar os seus sucessos dignos de uma boa abanadela de corpo. Mas o que mais me fascinou foi o facto de aparecer lá o tal "pessoal gótico" (alguns não me conheciam de lado nenhum), juntarem-se a mim e começarem a dançar comigo como se eu fosse um deles. Muitos deles estavam a falar comigo pela primeiríssima vez! Era a sensação de mi casa es su casa, friend of my friend is a friend of mine. Mas tudo despoletou quando vejo tudo aos pulos- "góticos" inclusivé- a cantar o grande hit dos Heróis do Mar- Paixão. Isso sim é que me fez ver: o pessoal que gosta de rotular bate mal dos cornos, só pode...!
Eu vejo a Via Latina à pinha e vejo toda a gente a dançar e a pular ao som da Paixão. Acreditem que para mim foi uma das sensações mais libertadoras e fabulosas por que passei até à data de hoje. Estive lá até ao raiar do dia.
Era impossível parar, ir embora a meio. Era...viciante.
E em todos os últimos sábados eu tenho o maior prazer em aparecer dentro daquele mítico espaço conimbricense- mesmo que seja sozinho, pois sei que mais cedo ou mais tarde aparece gente conhecida- para me fascinar com aquela música que me liberta e que me alivia de muita dor e solidão. Alegra-me a mim e ao Mário. Gosto de o ver tocar. Com ou sem copos, ele vibra com a música e não pára quieto durante a noite toda. É claro que para o fim da noite- entenda-se início do dia-
o Mário já cambaleia um pouco, mas nada que uma boa noite -entenda-se manhã e/ou tarde- de sono não resolva. Acabando a dita festa, vamos todos tomar o pequeno-almoço a algum lado e depois cada um para seu canto. Recomendo vivamente. A mim traz garantidamente paz de espírito e um conforto musical que me transcende. Sempre que venho da Revival, venho outro. Mais leve, mais open minded. É como se ouvir aquela música me levasse para os meus momentos de garoto que passava a tarde inteira a ouvir Sandie Shaw- Puppet On A String entre muitas outras músicas enquanto a minha mãe aspirava a casa. E pulava, pulava, pulava... Uma energia inesgotável que ressuscita quando entro no último sábado de cada mês dentro daquele espaço. Além de ser um bom DJ, é um bom amigo. Em pouco espaço ganhei a amizade de uma pessoa que quem conhecer como eu conheci, decerto que não se arrependerá. E com um enorme gosto musical.
Mondego Irish Pub
Foi engraçado a forma como me liguei a este espaço já muito conhecido em Coimbra. Apenas tinha ido lá duas vezes antes de passar a ser da casa. No dia de anos do meu irmão, a 5 de Abril deste ano, eu fui lá a um lanche-ajantarado em casa dele e da namorada- que faz anos no dia anterior. Conheci lá um rapaz chamado João Peneda. Já tinha ouvido falar dele no passado. Lembro-me de o ter visto actuar uma vez na Figueira da Foz e de ter apreciado bastante. Visto que as conversas são como as cerejas, lá me juntei ao moço e comecei a falar com ele.
Fiquei asorvido pela conversa. E ele também, pois já estava atrasado para ir actuar nesse mesmo dia no Irish. Recordo-me de ter começado a falar com ele por volta das 16H e termos terminado cerca das 22H. A forma como ele fala das coisas, da própria música e como ele a vive encaixavam tão eloquentemente nos meus pensamentos que via que ele só poderia ser um grande músico. Muito terra-a-terra, com um ideal de vida muito concreto e bem delineado, o João vive para a música. Foi em tempos mágico- bem que me fez sentir idiota durante uns breves momentos lá nos anos do meu irmão com aquela destreza de mãos a mexer e remexer nas cartas- e depois seguiu a carreira de músico. Ele não a começou do zero. Apenas a começou profissionalmente. Dono de uma voz que não é nada por aí além, mas no entanto a simplicidade e naturalidade com que ele actua faz com que a voz só por si encante quem a ouve. Sempre que posso vou ouvi-lo ao dito Irish, acompanhado de um amigo meu, o Diogo. Ambos gostamos daquele tipo de música. Ao sabor de um chocolate quente- que com a maior das esperanças pela parte do Nuno, gerente do Irish e o irmão do Mário, faça com que eu me borre todo, pois ele diz que dá muito trabalho fazê-lo- , ouço as covers, músicas que me levam desde o tempo de puto que ia para as aulas de carro com o meu pai a ouvir e a trautear a música, até aos dias de hoje de adolescente, em que as vivo, ouço e canto no meu próprio carro. Todas essas músicas me levam a locais, pensamentos, sentimentos, emoções. E mesmo que não levem, apenas o prazer de as ouvir a serem cantadas por uma pessoa com tanto amor pela sua profissão faz-me pensar na forma como eu, o Peneda, o Mário e muitas outras pessoas vivem a música e literalmente a respiram. E fico orgulhoso por fazer parte de um pequeno rol de seres humanos que assim pensam e tornam grandioso este amor imcomparável.
Citando Adolf Hilter:
"Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que, pelo menos, se conhece."
Dito isto, deixo uma música que penso que fala bastante de nós. De mim pelo menos...
Abraço a todos
John Miles- Music
"Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past
To live without my music
Would be impossible to do
In this world of troubles
My music pulls me through
Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past (3x)
Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past
To live without my music
Would be impossible to do
'Cuz in this world of troubles
My music pulls me through"
Entã vão os cachopos todos juntos para a discoteca beber uns finos porque os pais pensam que eles foram dormir a casa uns dos outros. E claro, usam e abusam. Fazem basqueiro na rua, as miúdas andam com pouca roupa (no meu tempo não havia nada disto, infelizmente) e os putos a dar três passos e a tirar a gadelha da frente dos olhos. Já nem tanto, visto que a Morangada agora usa roupa e cortes de cabelo que em tempos era visto como um estilo marginal. Mas como agora eles usam, tasse bem.
Então o que é que eu faço? Andor e cagona e lona. Quem está mal muda-se, 'né verdade?
Eu reparei- e reflecti em demasia, para ser franco- bastante no que disse anteriormente quando no dia 27 de Setembro de 2007 fui aos anos de uma amiga minha. Ela fazia 18 anos.
Fomos jantar fora depois fomos beber um copo a um bar em Coimbra. O Procura-me (eternamente conhecido como o Tapas).
Acreditem que até me senti mal. Era só cachopada lá dentro e até cá fora.
Só via miúdos por todo o lado.
Lá dentro deviam estar cerca de 100 pessoas. Estava à pinha. Dessas 100 pessoas, eu diria que apenas 10 eram maiores de idade.
Chega.
Já não tenho paciência para isso. As discotecas não tocam a música que aprecio.
Os bares estão sempre cheios, com álcool por todo o lado.
Putos nem os posso ver à frente.
Então olha, pura e simplesmente não saio. Quando saio, é para locais calmos, com uma boa companhia e uns bons dedos de conversa.
Neste preciso momento, o chamado sair à noite- entenda-se chegar tarde a casa- apenas se aplica a dois locais:
Via Latina
Mondego Irish Pub
Com a vossa autorização (que não vale de muito HAHAHA) vou falar desses dois locais e o porquê de serem dos meus locais de eleição:
Via Latina
Comecei a namorar com uma rapariga chamada Mia a inícios de Maio de 2007. Saíamos muitas vezes e ela apresentou-me a irmã- a Sara. Consequentemente, esta apresentou-me o namorado dela, o Mário. Na altura, eu sabia que aquele pessoal era o "pessoal gótico" de Coimbra. Faziam parte do grupo a quem a plebe gostava de rotular. Inclusivé um amigo meu- penso que se pode dizer assim- de longa data, o Rui.
Gente porreira, de bons modos e com muita boa disposição. Só não cheguei a ir a nenhum sacrifício de cabras (talvez por estes nunca terem acontecido, não vos parece?).
Era engraçado eu estar no Cartola no meio daquela gente toda vestida de preto, a terem conversas sobre todo o tipo de assuntos e eu no meio a ouvir e a intervir na conversa. Muitas das vezes não sabia do que falavam, devido aos gostos musicais que lhes pertenciam e não a mim.
Mas gostava de estar com eles. Eram porreiros.
Entretanto a vida continua e o meu relacionamento com a Mia tinha terminado.
Por algum motivo (não me perguntem porquê) passado quase um ano eu comecei a ter contacto mais frequente tanto com a Sara como com o Mário. Não que eu tivesse deixado de falar com eles, apenas comecei a ter um contacto mais regular. Então, já a Mia namorava de novo com o meu Mike- não, não me fez confusao ela namorar com o meu melhor amigo- quando surgiu o convite para ir a uma Revival Night na Via. Eu lá fui. Com o Mike e com a Mia, lá entrámos.
Musiquinha dos anos 60, 70 e 80. E, sendo eu um grande adepto dessa época- mainly 80's- gostei bastante. Lá vi o Mário a tocar os seus sucessos dignos de uma boa abanadela de corpo. Mas o que mais me fascinou foi o facto de aparecer lá o tal "pessoal gótico" (alguns não me conheciam de lado nenhum), juntarem-se a mim e começarem a dançar comigo como se eu fosse um deles. Muitos deles estavam a falar comigo pela primeiríssima vez! Era a sensação de mi casa es su casa, friend of my friend is a friend of mine. Mas tudo despoletou quando vejo tudo aos pulos- "góticos" inclusivé- a cantar o grande hit dos Heróis do Mar- Paixão. Isso sim é que me fez ver: o pessoal que gosta de rotular bate mal dos cornos, só pode...!
Eu vejo a Via Latina à pinha e vejo toda a gente a dançar e a pular ao som da Paixão. Acreditem que para mim foi uma das sensações mais libertadoras e fabulosas por que passei até à data de hoje. Estive lá até ao raiar do dia.
Era impossível parar, ir embora a meio. Era...viciante.
E em todos os últimos sábados eu tenho o maior prazer em aparecer dentro daquele mítico espaço conimbricense- mesmo que seja sozinho, pois sei que mais cedo ou mais tarde aparece gente conhecida- para me fascinar com aquela música que me liberta e que me alivia de muita dor e solidão. Alegra-me a mim e ao Mário. Gosto de o ver tocar. Com ou sem copos, ele vibra com a música e não pára quieto durante a noite toda. É claro que para o fim da noite- entenda-se início do dia-
o Mário já cambaleia um pouco, mas nada que uma boa noite -entenda-se manhã e/ou tarde- de sono não resolva. Acabando a dita festa, vamos todos tomar o pequeno-almoço a algum lado e depois cada um para seu canto. Recomendo vivamente. A mim traz garantidamente paz de espírito e um conforto musical que me transcende. Sempre que venho da Revival, venho outro. Mais leve, mais open minded. É como se ouvir aquela música me levasse para os meus momentos de garoto que passava a tarde inteira a ouvir Sandie Shaw- Puppet On A String entre muitas outras músicas enquanto a minha mãe aspirava a casa. E pulava, pulava, pulava... Uma energia inesgotável que ressuscita quando entro no último sábado de cada mês dentro daquele espaço. Além de ser um bom DJ, é um bom amigo. Em pouco espaço ganhei a amizade de uma pessoa que quem conhecer como eu conheci, decerto que não se arrependerá. E com um enorme gosto musical.
Mondego Irish Pub
Foi engraçado a forma como me liguei a este espaço já muito conhecido em Coimbra. Apenas tinha ido lá duas vezes antes de passar a ser da casa. No dia de anos do meu irmão, a 5 de Abril deste ano, eu fui lá a um lanche-ajantarado em casa dele e da namorada- que faz anos no dia anterior. Conheci lá um rapaz chamado João Peneda. Já tinha ouvido falar dele no passado. Lembro-me de o ter visto actuar uma vez na Figueira da Foz e de ter apreciado bastante. Visto que as conversas são como as cerejas, lá me juntei ao moço e comecei a falar com ele.
Fiquei asorvido pela conversa. E ele também, pois já estava atrasado para ir actuar nesse mesmo dia no Irish. Recordo-me de ter começado a falar com ele por volta das 16H e termos terminado cerca das 22H. A forma como ele fala das coisas, da própria música e como ele a vive encaixavam tão eloquentemente nos meus pensamentos que via que ele só poderia ser um grande músico. Muito terra-a-terra, com um ideal de vida muito concreto e bem delineado, o João vive para a música. Foi em tempos mágico- bem que me fez sentir idiota durante uns breves momentos lá nos anos do meu irmão com aquela destreza de mãos a mexer e remexer nas cartas- e depois seguiu a carreira de músico. Ele não a começou do zero. Apenas a começou profissionalmente. Dono de uma voz que não é nada por aí além, mas no entanto a simplicidade e naturalidade com que ele actua faz com que a voz só por si encante quem a ouve. Sempre que posso vou ouvi-lo ao dito Irish, acompanhado de um amigo meu, o Diogo. Ambos gostamos daquele tipo de música. Ao sabor de um chocolate quente- que com a maior das esperanças pela parte do Nuno, gerente do Irish e o irmão do Mário, faça com que eu me borre todo, pois ele diz que dá muito trabalho fazê-lo- , ouço as covers, músicas que me levam desde o tempo de puto que ia para as aulas de carro com o meu pai a ouvir e a trautear a música, até aos dias de hoje de adolescente, em que as vivo, ouço e canto no meu próprio carro. Todas essas músicas me levam a locais, pensamentos, sentimentos, emoções. E mesmo que não levem, apenas o prazer de as ouvir a serem cantadas por uma pessoa com tanto amor pela sua profissão faz-me pensar na forma como eu, o Peneda, o Mário e muitas outras pessoas vivem a música e literalmente a respiram. E fico orgulhoso por fazer parte de um pequeno rol de seres humanos que assim pensam e tornam grandioso este amor imcomparável.
Citando Adolf Hilter:
"Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que, pelo menos, se conhece."
Dito isto, deixo uma música que penso que fala bastante de nós. De mim pelo menos...
Abraço a todos
John Miles- Music
"Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past
To live without my music
Would be impossible to do
In this world of troubles
My music pulls me through
Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past (3x)
Music was my first love
And it will be my last
Music of the future
And music of the past
To live without my music
Would be impossible to do
'Cuz in this world of troubles
My music pulls me through"