23 de novembro de 2011

Yes!



Indeed I am.
At last.




I'm not in love, so don't forget it
It's just a silly phase I'm going through
And just because I call you up
Don't get me wrong, don't think you've got it made
I'm not in love, no-no
(It's because...)

I like to see you, but then again
That doesn't mean you mean that much to me
So if I call you, don't make a fuss
Don't tell your friends about the two of us
I'm not in love, no-no
(It's because...)

(Be quiet, big boys don't cry)
(Big boys don't cry)
(Big boys don't cry)
(Big boys don't cry)
(Big boys don't cry)
(Big boys don't cry)
(Big boys don't cry)

I keep your picture upon the wall
It hides a nasty stain that's lyin' there
So don't you ask me to give it back
I know you know it doesn't mean that much to me
I'm not in love, no-no
(It's because...)

Ooh, you'll wait a long time for me
Ooh, you'll wait a long time

Ooh, you'll wait a long time for me
Ooh, you'll wait a long time

I'm not in love, I'm not in love...






So:






BAZINGA.





Cumprimentos revigorados,

Miguel Rocha


16 de novembro de 2011

Educação

Hoje acordei com uma música na minha cabeça.
E notei que já não a ouvia há muito tempo.

Isso fez-me voltar a uns largos anos atrás.
E andei a matutar nisto o dia todo:

As pessoas falam da importância que os pais devem dar aos filhos:

- se andam a comer bem;
- se não se portam mal;
- se são educados;
- se andam a estudar, etc.

Sempre houve o hábito de estar em cima dos filhos e de olhar por eles, ser o pai / mãe-galinha.
Completamente compreensível.
Da mesma maneira que é compreensível o filho ver no seu pai um ídolo, o seu herói; é o rumo natural da vida a decorrer.
Mas será que as pessoas já repararam no quão importante é no crescimento de uma criança a música que esta ouve?
Na forma como isso pode formar a sua personalidade, o seu carácter?

Tive hoje essa epifania.

Sou de uma geração que na sua infância não tinha internet nem PC's nem mp3's nem downloads.
Era o vinyl (já não muito usado lá por casa), as cassetes e os CD's.
Sou mais dos CD's do que das cassetes.

Isso significa que não havia a facilidade em adquirir música como se adquire hoje em dia.
Hoje fazemos dois cliques e temos a música a tocar à frente dos nossos olhos, já guardada no nosso PC num ápice.
Com os CD's era diferente.
Lembro-me que os CD's que existiam lá em casa eram tocados vezes sem parar. Eu ouvia tanta vez os CD's que já começava a saber de cor os acordes, a letra (no meu inglês macarrónico de qualquer criança de 10 anos), os sons.
Dávamos valor e apreço ao que tínhamos à nossa frente. Além de ter um cuidado redobrado pelo material e pelos compact discs - não fosse eu levar uma malha por ter sido descuidado - sentia-me adulto por poder mexer naquilo tudo. E saber o que estava a ouvir e compreender.
É o equivalente ao sair pela primeira vez sem os pais a vigiar.
Era emancipação, era orgulho.

Diria mesmo algo nobre.
"Eu sei mexer porque o meu pai deixa-me."

E gostava de ouvir aquilo; era a música do meu pai.
"Se ele gosta, é porque é bom. Então também gosto."

Recordo-me perfeitamente de um dia a minha mãe estar na faxina comum de domingo e eu estar a tocar o mesmo CD das Seleccções do Reader's Digest - faixa 13:



Muito pulava eu em cima do sofá maior castanho em couro, já meio coçado nos apoios dos braços.
Lembro-me que estive a tarde toda com o CD em modo repeat 1 on.

Quem diz essa faixa, diz muitas mais.
Hoje, muito do que eu conheço e ouço devo ao meu pai. O facto de eu ser um DJ e ter uma escolha para o tipo de música que gosto de tocar teve influência dessa escolha e formação feita na infância também.

Claro que à medida que os anos passam os gostos variam, o leque musical abrange outros estilos e sons.
Mas nunca se devem esquecer as raízes.
Nunca.

Nunca se deve esquecer que quando éramos cachopos ouvíamos umas músicas que hoje ao nos apercebermos fazemos o épico facepalm, mas que na altura fazia imenso sentido na nossa mente.

Isto, tal como tudo na vida, é crescimento.
É com os erros que aprendemos.
Mas nunca deve ser esquecido de modo a que sejamos uma pessoa melhor no futuro.

Tenho muito orgulho na infância que tive, assim como nas escolhas musicais que o meu pai tinha.
Fez de mim a pessoa apaixonada por música que sou.
E com bastante orgulho no que ainda ouço, passados 16 anos ou mais.

E continuo com o mesmo cuidado em guardar as coisas - sendo que agora também uso vinyl - e em ouvir todas as músicas atentamente.

Esta era a música que me acordou hoje os sentidos:







Cat Stevens - Lady d'Arbanville

My Lady d'Arbanville, why do you sleep so still?
I'll wake you tomorrow
and you will be my fill, yes, you will be my fill.

My Lady d'Arbanville why does it grieve me so?
But your heart seems so silent.
Why do you breathe so low, why do you breathe so low,

My Lady d'Arbanville why do you sleep so still?
I'll wake you tomorrow
and you will be my fill, yes, you will be my fill.

My Lady d'Arbanville, you look so cold tonight.
Your lips feel like winter,
your skin has turned to white, your skin has turned to white.


My Lady d'Arbanville, why do you sleep so still?
I'll wake you tomorrow
and you will be my fill, yes, you will be my fill.


La la la la la....


My Lady d'Arbanville why do you grieve me so?
But your heart seems so silent.
Why do you breathe so low, why do you breathe so low,


I loved you my lady, though in your grave you lie,
I'll always be with you
This rose will never die, this rose will never die.


I loved you my lady, though in your grave you lie,
I'll always be with you
This rose will never die, this rose will never die.





Saudações musicais,

Miguel Rocha


12 de abril de 2011

Pride

Estou contente.
Sinto-me bem.

Apesar de já te ter dito isto pessoalmente, não podia deixar de o deixar escrito nalgum lado, para que toda a gente pudesse saber a pessoa fantástica que és.

És uma mulher que passou por muito na vida. Tanto de bom como de mau.
Que sofreu bastante, que passou por fases que nem sempre são muito desejadas.
Mas superaste todos esses percalços.
Como? Sorrindo.
Viveste sempre com um sorriso na cara, sabendo que vales mais que o que as pessoas julgam e que consegues superar qualquer dificuldade, lutando com garra e determinação.

Acima de tudo de forma altruísta.

Nota-se tão bem que tens um coração mole e doce, sempre pronto para aconchegar qualquer humano que necessite de carinho e afecto.
Essa tua dedicação em ajudar o próximo é de tal maneira nobre e bonita que hoje em dia é raro assistir a tal acontecimento, quanto mais fazer parte dela.
Chega a ser comovente.

Obrigado.

Acho que não consigo deixar de gabar a tua personalidade, a tua energia e boa disposição contagiante.
Tomara toda a gente ter alguém como tu ao seu lado.

Sinto-me muito lisonjeado por ter a honra em poder ser teu amigo.
Em saber que me mostras o teu ser, a tua alma.
Em saber que tenho um canto especial no teu coração.
Saber que posso contar contigo. Em qualquer altura.

Obrigado por seres quem és.
Muito obrigado mesmo.
Orgulho-me de ti.
Indubitavelmente.



Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
Stand up and be counted
Don't be ashamed to cry

You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day

Herald what your mother said
Readin' the books your father read
Try to solve the puzzles in your own sweet time
Some may have more cash than you
Others take a different view
My oh my heh, hey

You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day

Don't ask no questions, it goes on without you
Leaving you behind if you can't stand the pace
The world keeps on spinning
You can't stop it, if you try to
This time it's danger staring you in the face

Oh oh oh

Remember
Listen as your day unfolds
Challenge what the future holds
Try and keep your head up to the sky
Lovers, they may cause you tears
Go ahead release your fears
My oh my heh, hey, hey

You gotta be
You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day

You gotta be bad, you gotta be bold
You gotta be wiser, you gotta be hard
You gotta be tough, you gotta be stronger
You gotta be cool, you gotta be calm
You gotta stay together
All I know, all I know, love will save the day



Cumprimentos e votos de sincera felicidade,

Miguel Rocha



7 de março de 2011

More than a passion...

Custou mas foi.

Já andava há um tempo para fazer este post.
Andei a pensar seriamente no assunto; no que escrever, como escrever, o porquê de o escrever.
Lá me decidi.




Aos poucos e poucos reparo que treino os meus ouvidos.
Que vou escutando, ouvindo, analisando até cada música ao mais ínfimo pormenor.

E que ao fazer isso, noto que fico com uma audição mais apurada.

Após uma escolha difícil, dos vários videoclips que colecciono (estou a falar de quase 2000), escolhi 44 músicas que realmente me marcaram nesta viagem de audição aprofundada.


Dessas 44 fiz a redução para as 10 melhores.
Aproximadamente uma hora de música.

Estou a falar de 10 músicas que foram criadas com um gosto impressionante, uma capacidade rítmica sublime, um groove viciante, uma harmonia de sons e enquadramento surreais.

Sigam o meu conselho:

Peguem nuns headphones muitíssimo bons, de soberba qualidade (para poderem apreciar melhor as frequências altas e baixas das faixas), fechem os olhos e tentem captar todos os sons que fazem parte de cada música.
Algumas poderão ser conhecidas, outras talvez não.

Atenção:
A questão aqui não é o gosto musical. Até podem haver músicas que não apreciem muito.
Eu apenas estou a falar do enquadramento, groove, ritmo, etc.

Posso dizer que na escolha inicial das 44 havia lá uma música de uma banda que não aprecio muito, Mas tinha que dar a mão à palmatória em relação à sua construção.








Escutem.
Mais que uma vez se preciso.
Apreciem.
Tentem abstrair a vossa mente caso já conheçam a música para poderem captar todos os sons.
Fechem os olhos.


(NOTA: Apenas no último vídeo - peço desculpa desde já caso algum não tenha o melhor som disponível, mas era a única forma de poder colocar o vídeo para ser reproduzido directamente do blog - é que dou a sugestão de ouvirem com os olhos abertos para que possam identificar os sons que aparecem visualmente.)



Art of Noise - Moments in Love

Vangelis - Chariots of Fire

John Miles - Music

Queen - Bohemian Rhapsody

Black - Wonderful Life

Bryan Ferry - Slave to Love

La Roux - In For the Kill

10cc - I'm Not in Love

Freur - Doot Doot

Supertramp - Dreamer



Aceitam-se comentários.
Notaram algum som desta vez que nunca tinham notado antes?


Espero ter contribuído em algo para a saúde acústica de alguém.


Cumprimentos,


Miguel Rocha

11 de novembro de 2010

Never.

Minha nossa, nunca uma música fez tanto sentido nem nunca foi tão oportuna.




Pode ser?

Cumprimentos,


Miguel Rocha




1 de novembro de 2010

Chico

Hoje seguramente é um dos dias mais tristes da minha vida.
Desapareceu um elemento da minha família.

O Chico foi um cão como nunca vi na vida.
Foi o único cão que vi até hoje em que até as pessoas que tinham pavor de cães se chegavam a ele e ficavam apaixonadas pelo seu olhar, pelo seu jeito, pelo seu ar fofo.
Era uma ternura de animal. Era o meu Chiquinho doce.

Custou muito saber que tinhas que partir, mas não era humano continuar a deixar-te sofrer. Não o merecias, nem pensar.
As palavras são tão poucas para descrever a mágoa que cai sobre mim neste momento e ao mesmo tempo a felicidade em ter tido um companheiro como ele. Foi mesmo um companheiro.
Quantas vezes chorei com ele, agarrado que nem um perdido enquanto que ele apenas se deixava estar quieto ou então dava-me beijos a tentar consolar-me; quantas vezes ralhei com ele por se ter portado mal e ele com o rabo entre as pernas ou às vezes furioso por estar a ralhar mas no fim depressa fazíamos as pazes.
Até tinhas por vezes direito a prendas de Natal. Ou era uma coleira, ou um brinquedo qualquer. Mas adoravas sempre.

Era impossível não amar aquele cão.
Impossível.
E impossível é ficar indiferente à perda de um familiar.


Serás sempre o meu Chiquinho cão.

Meu Deus, o que foi fazer sem ti?
Não te esqueças de nós; seguramente ninguém se vai esquecer de ti.


Obrigado por teres estado sempre do nosso lado durante estes maravilhosos 18 anos.
Mesmo que muitas dessas vezes tenham sido a dormir, verbo esse que conhecias bem.
Ainda nem um dia passou e já tenho saudades tuas.















[16/08/1992 - 31/10/2010]


Amo-te Chico. Muito.


Miguel


14 de setembro de 2010

Music Always Sounds Better With Someone

Nunca me tinha divertido tanto como nesta noite.
É fantástico como num acto de improviso pode sair algo tão engraçado como isto:




Obrigado Philder! Especialmente por me teres deixado adormecer!
(Bela merda, estar a dormir...)

HA HA HA


Cumprimentos a todos,

Miguel Rocha




12 de setembro de 2010

Confused

A sério, o que é que me anda a acontecer?
Isto é muito estranho, muito estranho mesmo.

What the hell am I doing? I need a shrink, seriously.




What can I do to make you want me?
I'm a good guy, believe me.
Trust me.




Be bold.


Miguel Rocha




20 de agosto de 2010

Have a little patience...

Estive ainda agora contigo.
Custou sair daí, custou mesmo.
Custou ainda mais ouvir o que me disseste, contares todos os teus problemas. Acredita que sei bem pelo que estás a passar.
É pena que algumas coisas custem mais a passar que outras, mas o futuro te dirá que nem tudo é mau, também há as partes aliciantes da vida. E tu vais ver que o esforço que fazemos durante a vida é porque o doce nunca é doce sem o amargo; necessitas de um para poderes sentir a falta do outro.
Mas sim, custa ver pessoa como tu a ter que passar por algo tão escusado.
Porquê?

-Porque és mais que o que tu julgas ser;
-Porque és uma pessoa fantástica;
-Porque és uma pessoa que cativa qualquer outra;
-Porque não mereces que determinados seres-humanos se cruzem contigo;
-Por causa disso e de tantos outros motivos que com o tempo tu verás que mereces melhor.

Tem calma. Dá tempo ao tempo. Não necessitas de ser uma pessoa desconfiada.
Aprende a confiar em quem te quer bem, em quem tem interesse em ti. Se as pessoas forem genuínas, tu apercebes-te.

Porque as pessoas gostam de ti por quem és e não pelo que tens.
Porque és alguém.
Porque tens sentimentos.

Neste momento não és das pessoas mais especiais da minha vida como o és para outros elementos de outras equações, mas posso dizer com certeza que a honra em te conhecer é enorme.

Por todos os motivos que acima referi.
E muitos mais.

Vai tudo correr bem.
Ou como diziam os grande Monty Python, "always look on the bright side of life.".



I wish that we could talk about it,
But there, that's the problem.
With someone new I couldn't started,
Too late, for beginnings.
The little things that made me nervous,
Are gone, in a moment.
I miss the way we used to argue,
Locked, in the basement.

The worst is all the lovely weather,
I'm sad, it's not raining.
The coffee isn't even bitter,
Because, what's the difference?
There's all the work that needs to be done,
It's late, for revision.
There's all the time and all the planning,
And songs, to be finished.

And it keeps coming,
And it keeps coming,
And it keeps coming,
'Till the day it stops
(Repeat x2)
And it keeps coming,
(Repeat x7)
'Till the day it stops.

I wish that we could talk about it,
But there, that's the problem.
With someone new I could have started,
Too late, for beginnings.
You're smaller than my wife imagined,
Surprised, you were human.
There shouldn't be this ring of silence,
But what, are the options?

When someone great is gone.
(Repeat x8)



Beijinhos de quem se interessa por ti,


Miguel Rocha




18 de agosto de 2010

WOHOO!

Como dizia o outro:

"Veni, vidi, vici."




Posso celebrar?
Porquê?
Simples:




HA HA HA

É meu! MEU!


Miguel Rocha




15 de agosto de 2010

Never?

É verdade.

É para ti.
E para ti.
E para ti também.
Já agora, para ti que também mereces.

Obrigado por não estares por perto quando preciso de ti.





I need your arms around me, I need to feel your touch
I need your understanding, I need your love so much
You tell me that you love me so, you tell me that you care
But when I need you baby, (baby) you're never there


On the phone long, long distance
Always through such strong resistance
First you say you're too busy
I wonder if you even miss me


Never there
You're never there
You're never, ever, ever, ever there


A golden bird that flies away, a candle's fickle flame
To think I held you yesterday, your love was just a game
A golden bird that flies away, a candle's fickle flame
To think I held you yesterday, your love was just a game

You tell me that you love me so, you tell me that you care
But when I need you baby (baby)


Take the time to get to know me
If you want me why can't you just show me
We're always on this roller coaster
If you want me why can't you get closer?


Never there
You're never there
You're never, ever, ever, ever there

Never there
You're never there
You're never, ever, ever, ever there


Miguel Rocha




3 de agosto de 2010

Pop goes my heart

"This is a story of boy meets girl. But you should know up front: this is not a love story."

Basicamente é isto.
Por onde começar? Nem sei ao certo.
São 2H40 da manhã e eu a pensar no que escrever aqui, a pensar nos sentimentos que me rodeiam e habitam o meu corpo, sem saber como falar deles.

Lembro-me quando te conheci pela primeira vez e pela brincadeira planeada antecipadamente a dar as "boas-vindas" à minha vida. Penso que foi uma excelente forma de quebrar o gelo.
E resultou com a eficácia desejada.
Aos poucos e poucos fomos falando e aproximando-nos cada vez mais. As quesílias foram surgindo e eu tentei sempre amenizá-las, fazendo com que a vossa relação resultasse.

Mas tudo o que começa tem um fim. E isto é um caso bicudo pois pode-se chamar de um "unfinished business".
A pergunta é: até quando é que fica a meio gás?

Caralho 'pá, eu gosto mesmo de vocês, de vos ver juntos. É claro que vários factores impedem que tal aconteça, mas na minha cabeça vocês ficam juntos. Existe um final feliz na minha mente.
Mas a frase inicial diz tudo...

Espero que pelo menos esta história termine de maneira a que cada um siga o seu rumo e de acordo com os seus ideais de vida mas que continuem a falar um com o outro.
Isso sim, era o ideal.

Apenas desejo isso ao fim e ao cabo: que não quebrem a comunicação.




Como está a chama?

Um beijo cheio de saudades,



Miguel Rocha




(São 04H07 am)




1 de agosto de 2010

Can I capture the moment?

Finalmente!
Passado tanto tempo lá me decidi e comprei o que sempre quis ter (em condições) :




























Até à data de hoje sempre tive máquinas fotográficas de marca Nokia, diferentes modelos. Foram sempre melhorando, mas nunca foram de grande qualidade. Afinal de contas, não se pode pedir muito de uma câmara incorporada num telemóvel, n'est pas?
Então lá fui em frente e comprei a dita cuja.

Pois muito bem.
Eu não sou daqueles que tem o bichinho da fotografia, que anda a tirar fotografias a paisagens, objectos e anda a dar numa de fotógrafo amador. Queria alguma coisa para fazer o que já fazia com os Nokias, mas com qualidade. Pode ser que apareçam de futuro algumas fotografias aqui no blog, nunca se sabe...

E como eu gosto sempre de juntar um videoclip a cada post que tenha a ver com o assunto de alguma forma (desde que faça sentido na minha cabeça é o que me interessa), aqui deixo um que mata dois coelhos de uma cajadada só.
Basta saber se a pessoa em questão está a ler isto e se percebe...
Será?
A ver vamos.





Até breve!


Miguel Rocha




25 de julho de 2010

Music

Adoro música.
Sou louco por música.
Vivo com música. Não vivo da música, mas admito que gostaria de o fazer um dia. Ou talvez não, talvez isso faça com que a estime menos.

Descobri hoje (ou pelo menos cheguei a essa conclusão) que tenho um dom. Sim, provavelmente estarei a vangloriar-me um pouco mas também sabe bem falarmos assim de nós próprios:

Ouvi hoje uma música que não ouvia desde os meus 7 a 8 anos de idade, não me recordo muito bem. Fiquei admirado como me lembrava de todos os sons da música. Nunca tive muito ouvido para as lyrics mas antes para os sons, os acordes, as percussões, quebras e hi-hats.

Gosto de me considerar musicalmente eclético.
Tenho uma panóplia de músicas alojadas na minha mente que tão cedo não sairão de dentro dela. Juntando a essa capacidade, como muitos de vocês já sabem, eu faço colecção de videoclips. Acho que consegui perceber hoje (modo epifania ON) o porquê de fazer tal colecção. Para mim, ouvir uma música é fazer uma viagem.
Seguir, compreender e analisar todos os componentes que a constituem. Todos os elementos de uma música, quando em sincronia se embrenham, criam algo de fantástico. Tornam um pequeno ruído numa fabulosa melodia. E essa viagem fica guardada na nossa mente, nos nossos ouvidos, nos nossos corpos que dançaram ao seu som. E, tal como numa viagem real, nós também queremos ter um souvenir. Então o que é que se faz numa viagem real, quando ouvimos um som, vemos uma paisagem lindíssima ou sentimos uma brisa de ar fresca mas confotante?
Ou se compra um pequeno objecto de adorno ou se tiram fotografias. Com que fundamento?
Como a Kodak diz, "para mais tarde recordar...".
Pois muito bem, para mim o videoclip é a fotografia da música. É a desculpa para mais tarde podermos recordar visualmente o impacto que aquela música teve. É podermos ter algo a que nos possamos agarrar quando nos lembramos daquele sentimento de nostalgia ao ouvir aquele acorde.

Ainda me lembro no meu tempo de teenager que a moda era rotular tudo o que se ouvia de música electrónica com a palavra techno.
Hoje em dia, a palavra a utilizar é house.
E, à falta de explicações, não conseguia perceber o porquê de toda a gente gostar de ouvir o "catapum catapum" da altura. Para mim era barulho, não havia nada de belo ali. Até que um dia um estimado amigo me disse:

- Ouve. Escuta a música. Repara neste pequeno som que entrou agora. Viste como está sincronizado com o anterior? Olha agora como se alterou ligeiramente e alterou toda a composição da música.

Só agora é que reparei que ele não me ensinou a apreciar música. O que ele fez foi despertar algo que em mim tinha ficado adormecido, talvez por eu andar perdido (isto foi nos anos 90, tem alguma lógica). Despertou em mim a minha capacidade de conseguir ouvir e memorizar todos os pequenos sons existentes numa música.
Sou um Jean Baptiste-Grenouille musical, digamos assim.
E gosto da sensação. Por vezes sinto-me deslocado da sociedade onde vivo por tal motivo mas também é algo que me leva a querer mostrar mais, a tentar despertar o mesmo dom que alguém possa ter adormecido no seu corpo.






Se tiverem curiosidade, coloquem uns headphones.
Fechem os olhos e ouçam todos os sons que compõem esta música fantástica.
Desde as pequenas alterações e quebras na percussão, ritmadas com os acordes da guitarra, as entradas pujantes do órgão, assim como as vozes com um timbre único.
Fenomenal.


Cumprimentos,


Miguel Rocha




19 de julho de 2010

That's want I want...!

Since it's being harder and harder to find a girl nowadays, all I want is this:






Is it too much to ask...?
PS: Over eighteen, please!

Thank yó!


Miguel Rocha





5 de julho de 2010

The story of my life.

And I'm sick of it.
Enough.
No more.

There will be a day when we shall conquer again. Just don't know when does that day arrives
Until then, I'm on my own.


But I feel like it, though.


Miguel Rocha



24 de junho de 2010

Daqui não saio. Daqui ninguém me tira.

Exactamente. É como tu estás a ler.
Porque tu o mereces, porque eu quero que isto continue, que voltemos a ser o que éramos.
Porque tenho saudades tuas.
Porque és das poucas pessoas por quem vale a pena esperar (e sabes bem como eu sou em relação a horários).

Porque tenho uma devoção enorme por ti e, por mais que te custe a acreditar, estou aqui ao teu lado, for better or worse.

Volta.

Amo-te.




Cumprimentos e votos de um até breve,



Miguel Rocha



21 de junho de 2010

Facada atrás de facada, atrás de facada, atrás de facada...

O meu problema é ser bom demais. É só o que vos digo.

Acontece-me cada uma, que acaba por se tornar em muitas. Até lhes perco a conta...
Mas a cabeça fica cada vez mais negra e a parede a ficar com mossa.

Mas, como dizia a Gloria Gaynor, I will survive.




Já sou quem tu queres que eu seja,
Tenho emprego e uma vida normal.
Mas quando acordo e não sei
Quem eu sou, quem me tornei
Eu começo a bater mal.
O teu bem faz-me tão mal!

Já me enquadro na tua estrutura.
Não ofendo a tua moral.
Mas quando me impões o meu bem
Eu ainda sinto aquém.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!

Sei que esperas que não desiluda,
Que por bem siga o teu ideal.
Mas não quero seguir ninguém
Por mais que me queiras bem.
O teu bem faz-me tão mal,
O teu bem faz-me tão mal!

Sei que me vais virar do avesso
Se eu te disser foi em mim que apostei.
Não, não é nada que me rale
Mesmo que me faças mal.
Do avesso eu te direi:
O teu mal faz-me tão bem!



Xeque-mate.


Cumprimentos,


Miguel Rocha

4 de junho de 2010

Adeus...

Adeus...

Como esta palavra me custou tanto dizer hoje. Nunca pensei que isto pudesse acontecer, assim como outras pessoas ainda têm dificuldade em acreditar.
Custa-me acreditar que nos deixaste. Magoou-me imenso ver-te ir, especialmente por ter estado contigo no dia anterior e, enquanto falavas, eu, na minha mente, apenas pensava:

"Gosto mesmo deste gajo. É mesmo um curtido."

Tenho que dar razão ao meu irmão quando este disse que foi das cerimónias mais bonitas que assistiu. Afinal de contas, correu como querias.

É com grande pesar que digo pela última vez adeus, nunca me esquecendo das últimas palavras que me disseste, na tua maneira única, original e carinhosa, mesmo ao teu estilo:

"Vai 'p'ro caralho, não vos quero aturar mais, foda-se! Vou 'pra casa 'ca minha Maria 'tá a passar a ferro. A tua mãe está boa? Então manda beijos lá em casa. Xau, 'pá!".

E é mesmo assim que me quero recordar de ti para sempre.

És único, e toda a gente te adorava por isso.


Descansa em paz, oh jeitoso.





Miguel Rocha

30 de maio de 2010

Escolhas

Este fim-de-semana teve vários acontecimentos.
Mas apenas quero falar de um.

Saí à noite na passada sexta-feira para uma discoteca local, intitulada NB. Era Revival Night.
Apesar de ser uma noite semelhante, devo admitir que não tem o mesmo feeling que as Revival Night que referi num post antigo. Talvez por não serem as mesmas pessoas que as frequentavam, o espaço ser muito maior, e a música ser ligeiramente diferente. Podem ser várias as razões.
Mas não é desse acontecimento que quero falar hoje. É de um acontecimento dentro desse acontecimento.
Vi uma amiga minha. Não de longa data, mas cuja amizade assim assemelha.
A verdade é que já não estava com ela há muito tempo. E, como é hábito, falou-se numa pessoa que nos apresentou na altura, pessoa com quem já não falo por motivos passados.

"Ela fez uma grande asneira ao te ter perdido. Perdeu o homem da vida dela", disse a minha amiga.

Concordo.
Em tempos eu amei-a. Meu Deus, como eu a amei tanto... Foram anos de tortura por saber que nunca iria estar com ela da forma que desejava, mas mesmo assim não a conseguia esquecer. Entretanto a vida continua e apaixonei-me por outra pessoa.

Devo agradecer imenso o que ela fez por mim. Não sou hipócrita. Sei reconhecer as coisas. Mas há aspectos que não se podem ocultar nem perdoar.

Em tempos eu salvei-te a vida. Literalmente. Tentei salvar-te a vida de novo mas não o permitiste. Pedi-te para me fazeres uma promessa e quebraste-a. Isso eu não posso perdoar. Não o permito.
Se fiquei triste? Sim, sem dúvida. Fiquei devastado. Chorei bastante por te ter perdido mas, como disse anteriormente, a vida continua.

Em 2008 vi-te. Dia 8 de Junho. Estavas com um ar cadavérico. E nessa altura eu percebi que o que tínhamos desapareceu por completo. A nossa relação morreu naquele instante.
Nesta noite na Revival estive a conversar com a minha amiga e ela falou-me num tópico que eu tinha suspeitado quando te vi no tal dia 8. E ao que parece confirma-se.
São escolhas. Perdeste quicá o homem da tua vida assim como o sentido da própria vida.

São escolhas.

Mas eu não estou ao pé ti para te salvar. De novo. Escolheste.

Boa sorte.





Cumprimentos,


Miguel Rocha

20 de maio de 2010

Jealousy

Por causa de um outro blog que li, lembrei-me deste tópico: Ciúmes.
Não me quero estender sobre isto porque o meu ponto de vista difere com os de (muitas) outras pessoas. Dito isto, para manter este belo espaço de cultura e lazer activo e visto ser um tema que dava pano para mangas, quero concluir:

Ciúme é fruto da imaginação. Uma invenção no subconsciente. Orgulho, talvez.

Como diz o grande Marsellus Wallace, "[...] you might feel a slight sting. That's pride fucking with you. FUCK pride. Pride only hurts. It never helps. You fight through that shit."






"Só se pode lutar pelo que se ama, só se pode amar o que se respeita e respeitar o que, pelo menos, se conhece." HITLER, Adolf, Mein Kampf

Cumprimentos,


Miguel Rocha

1 de maio de 2010

E recordar é viver...

Há uns dias fui à escola porque necessitava de tratar de uma papelada. Não sei o que dizer. Mesmo. É uma panóplia de sentimentos que até a mim me deixam com a alma parva e o espírito taralhoco.
Começou por eu entrar pelo lado errado da escola. Sim, porque esta fachada que toda a gente conhece desapareceu. De vez.



















Agora entra-se por trás do Bloco D, o Bloco mais recente da altura.
Era o Bloco que era mais usado, caso não esteja enganado, pelos alunos do 11º e 12º. Maioritariamente alunos de do 1º (Científico-Natural) e 4º Agrupamento (Humanidades).

O Polivalente, Bloco A, Bloco B e Bloco C estão a ser remodelados. Penso que apenas há parcial acesso ao Polivalente.

Agora as aulas são dadas em contentores, assim como os serviços da escola: Papelaria, Reprografia, Secretaria, Bar. Todos os serviços encontram-se no campo onde se costumava praticar algumas aulas de Educação Física, mesmo do lado direito do Bloco B.



















Com tanta agitação nem vi como estava o estado do Pavilhão...

Foi estranho, sabem? Eu ter um fascínio por frequentar aquela Escola e agora entrar lá e deixar de me sentir acarinhado por esta. Sinto que fui banido, que me deserdaram.

E recordo-me de tudo o que lá passei:
- O meu primeiro ano (que por acaso foi na altura em que ainda havia o 7º ano a ser leccionado lá);
- Da animação que senti por voltar a frequentar aquela escola, desta vez já no meu Secundário;
- Das primeiras amizades que criei (e que dessas primeiras apenas uma verdadeiramente perdura);
- Das confusões e atritos com colegas/professores;
- Das aulas;
- Dos professores (tanto dos bons como dos maus);
- Do livro que escrevi a falar do meu 11º ano (que essa pessoa uma vez leu em casa e teve que se controlar para não acordar os pais durante a noite);
- Da primeira vez que saí à noite em Coimbra (nos anos da pessoa acima mencionada);
- Da minha primeira ida à Queima das Fitas;
- Da saudosa visita de estudo a Londres;
- De ter conhecido um novo grupo de pessoas de outro agrupamento com quem estabeleci um enorme afecto, muitos desses sendo amigos ainda hoje (Somos de Artes, não é preciso dizer mais nada!)
- Do nosso cantinho - apreciado por bastantes, ignorado por muitos mais;
- Do crescimento psicológico e social que desenvolvi em muito pouco tempo;
- Da formação da minha personalidade e carácter;
- Das paixões...!
- Das listas de estudantes;
- Do início de carreira como DJ;
- Da minha experiência no Teatro;
- Da mudança de escolha de vida profissional no futuro, "quando fosse grande";
- Das "almoçaradas" no Continente;
- Das "almoçaradas" no Coimbra Shopping (sim, há diferença!);
- Das idas para o Skate Park;
- Das maluqueiras feitas pelo recinto da Escola durante os intervalos (e algumas vezes durante período de aulas);
- A minha obsessão por flyers e o respectivo "tratamento";
- Pela mobilização do staff todo da escola por ter tido uma dúvida e tentar saber a letra de uma música dos Trio Odemira;
- Do Santal de agrião.



Em suma, de todos os bons e maus momentos que passei na companhia de muitas pessoas, de muitas horas perdidas na galhofa em vez de me agarrar aos livros, das bases que criei nesse período que me permitem ser quem hoje sou e ser admirado, respeitado e aceite por muitos.

Isto é para todos nós, divirtam-se:

































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































A todos vós, o meu eterno obrigado.








Saudações,


Miguel Rocha